segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rescaldo, no Público


Nenhum dos partidos mais pequenos chegou a atingir a fasquia de um por cento nestas eleições legislativas, mas o PCTP/MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses) aproximou-se muito desse resultado.
O partido liderado por Garcia Pereira obteve 0,93 por cento dos votos (52.633 eleitores), seguido de longe pelo Movimento Esperança Portugal (MEP), que se ficou pela metade, com 0,45 por cento (25.338 votos).
O PCTP/MRPP ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 50 mil votos que lhe permite receber a subvenção estatal, o que segundo Garcia Pereira é a “afirmação clara do partido como o maior dos extra-parlamentares”.
Para o cabeça-de-lista do PCTP/MRPP pelo círculo de Lisboa, este resultado vai permitir ao partido dispor de meios que até aqui não estavam ao seu alcance, sendo uma “magnífica vitória a nível nacional”. Garcia Pereira salientou a perda da maioria absoluta do PS que considera obrigar o “Eng. Sócrates a encontrar alianças e entendimentos de que até agora não foi capaz”. “Em Lisboa não será possível eleger um deputado. Assumo essa responsabilidade política mas também digo que se não for desta vez, outras vezes existirão de certeza”, concluiu Garcia Pereira.

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