segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Em campanha, na Confederação Nacional da Agricultura e na OGMA

Com os agricultores

A campanha de hoje começou com um encontro com a Direcção da Confederação Nacional da Agricultura, em Coimbra.
Ouvi da respectiva Direcção inúmeras e importantes denúncias sobre a verdadeira situação de calamidade em que se encontra o nosso mundo rural e as responsabilidades dos sucessivos governos que nunca defenderam adequadamente em Bruxelas os interesses da nossa agricultura, nomeadamente nunca invocando o "interesse vital" do nosso País nas negociações na UE.
Fiquei também a saber que menos de 5% dos grandes beneficiários nacionais das ajudas públicas receberam mais de 95% do seu total. E que há apoios com atrasos de 2 e 3 anos apenas por incapacidade de resposta do Ministério da Agricultura e Pescas, sobretudo após a despensa de cerca de 3 mil funcionários. Tive oportunidade de concordar com grande parte das denúncias e propostas feitas, de realçar de novo que a primeira e principal questão é a de saber se queremos, ou não, ser auto-suficientes em matéria alimentar e, por consequência, se os nossos terrenos agrícolas são para ser cultivados ou para ser transformados em campos de golfe.
Esta é que é a grande questão da nossa Agricultura e por isso tenho sempre insistido nela.


Com os trabalhadores da OGMA

Durante a tarde tive oportunidade de participar numa distribuição do manifesto eleitoral da candidatura aos operários das OGMA.
A Delegação da candidatura dirigiu-se à porta das OGMA, em Alverca, onde foi muito bem recebida pelos trabalhores que saiam do respectivo turno. Não foi por acaso que escolhemos esta empresa. É de um sector absolutamente estratégico e nela trabalham operários do melhor que há no mundo. Tendo sido privatizada, é hoje pertença do consórcio europeu e está permanentemente dependente dos contratos que são ou não assinados, com os seus trabalhadores e em particular os que têm vínculos precários, a recearem a, já diversas vezes anunciada, possibilidade de despedimentos.
Esta é uma situação que o PCTP/MRPP dará voz na Assembleia da República.

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